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14/04/2022 00:00:00Embora a fama do colesterol seja de uma substância maléfica, ele é primordial para o funcionamento do nosso organismo.
O colesterol é um tipo de gordura presente na estrutura das membranas celulares do cérebro, nervos, músculos, pele, figado, intestino e coração. Ele também é necessário para a produção de ácidos biliares e hormônios como vitamina D, cortisol, estrógeno e testosterona.
Assim, diferente do que se pensa, nosso próprio organismo é responsável por produzir cerca de 70% de todo nosso colesterol sendo que somente 30% vem da dieta.
Desta maneira, as dislipidemias que se caracterizam por uma alteração dos níveis de lipídios do sangue podem ser primárias ou secundárias.
As primárias ocorrem devido à alterações genéticas que alteram o metabolismo lipídico.
As secundárias podem ocorrer como consequência de outras doenças como por exemplo diabetes, hipotireoidismo e obesidade ou devido à hábitos de vida inadequados e alimentação pouco saudável.
LDL, o “colesterol ruim”
Em inglês, a sigla LDL vem de low density lipoprotein, ou lipoproteína de baixa densidade. E, a bem da verdade, essa molécula não é um colesterol. O que ela faz é carregar as partículas de colesterol do fígado e de outros locais para as artérias. Ou seja, se anda em excesso na circulação, ela provoca um acúmulo nos vasos que pode, com o tempo, entupi-los ou formar trombos.
HDL, o “colesterol bom”
Já o termo HDL vem de high density lipoprotein, ou lipoproteína de alta densidade, em português. E essa molécula tem uma ação contrária à do LDL.
Como um faxineiro, o HDL remove o colesterol das artérias e os leva de volta para o fígado, impedindo seu acúmulo. Daí porque é desejável mantê-lo em alta.
Na dúvida, procure sempre um médico da sua confiança.