É uma doença endocrinológica feminina, complexa caracterizada por distúrbios hormonais que culminam com uma alta produção do hormônio masculino (testosterona).

A maioria dos casos é descoberto entre 30 e 40 anos, mas a SOP pode atingir mulheres desde os 15 anos de idade
A síndrome do ovário policístico afeta aproximadamente 5 a 10% das mulheres. Nos Estados Unidos, ela é a causa mais comum da infertilidade.

A origem da SOP ainda é desconhecida, porém acredita-se que é multifatorial e envolvem alterações genéticas como também fatores ambientais, como dieta e desenvolvimento da obesidade.

Sintomas:

A SOP é um distúrbio metabólico complexo, que pode manifestar sintomas diversos:

• Menstruação irregular
Sinais de aumento de hormônio masculino, como acne e crescimento excessivo de pelos em regiões incomuns no corpo feminino;
• Ovários policísticos identificados pelo ultrassom:
• Excesso de peso ou obesidade, podendo ter uma elevação da pressão arterial;
• Dificuldade para engravidar.
Alguns desses sintomas são comuns a outras patologias também, por isso se faz necessário acompanhamento médico.

Exames:

Para o diagnóstico de SOP, alguns exames devem ser solicitados:

Ultrassonografia transvaginal;
Niveis hormonais de FSH, LH, Estradiol, TSH, SDHEA, Testosterona total e livre, 17-
OH progesterona no sangue, Insulina,
• Hemoglobina glicada e glicemia de jejum;
• Lipidograma

Naturalmente, antes de solicitar exames, é importante avaliar a paciente, ou seja, fazer o exame físico e investigar seu histórico de doenças.

No exame clinico, já é possível identificar alguns sinais do hiperandrogenismo no corpo da mulher, que é o principal sintoma da doença.
A SOP é uma doença crônica e não tem cura, porém existem métodos para controlar seus sintomas. Ao apresentar algum sinal da doença, a paciente deve procurar um médico para realizar os exames necessários, evitando o agravamento da sindrome.