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07/07/2023 00:00:00Durante a GRAVIDEZ a tireoide sofre alterações importantes no organismo da mulher , que podem influenciar no funcionamento . É comum gestantes desenvolverem hipotireoidismo ou hipertireoidismo nesse período, por isso, é essencial a atenção com as alterações da glândula.
O aparecimento de nódulos tireoidianos também é bastante comum durante a gravidez. No entanto, não é recomendado realizar ultrassonografia de rotina em gestantes. Em muitos casos, os nódulos não trazem riscos a essas mulheres, sendo necessário apenas o acompanhamento médico.
Hipotiroidismo
O hipotiroidismo é a diminuição da produção de hormônio tireoidiano. Portanto, se a mãe produz menos hormônio, o bebê também terá pouco hormônio em uma fase que é fundamental para a formação do cérebro. O hipotiroidismo está associado a um aumento no risco de aborto, hipertensão, parto prematuro e diabetes gestacional.
• Sintomas de hipotireoidismo;
• História de doença tireoidiana;
• História de tireoidite pós-parto;
• Cirurgia tireoidiana prévia;
• História familiar de doença tireoidiana;
• Bócio (aumento da glândula);
• Diabetes tipo 1 ou outras doenças autoimunes;
• Aborto prévio ou história de parto prematuro.
Hipertiroidismo
O hipertiroidismo é a produção excessiva de hormônio tiroidiano e também pode ocorrer na gestação. Os sintomas mais frequentes são:
• Calor excessivo;
• Palpitações;
• Nervosismo e dificuldade de dormir;
• Ausência de ganho de peso.
IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO MÉDICO
O TSH é o primeiro exame que deve ser realizado. Ele vai indicar qual o risco que a gestante tem de evoluir para uma disfunção da tireoide ou se já há um problema na glândula. É normal que a gestante apresente um TSH um pouco mais baixo. Por isso, é recomendado em disfunções mais discretas que ele seja repetido.