A testosterona baixa, especialmente após os 60 anos, é um problema que afeta muitos homens. Enquanto a produção desse hormônio se intensifica durante a adolescência, promovendo o desenvolvimento físico e características sexuais secundárias, a deficiência hormonal pode ocorrer na fase adulta, afetando cerca de 25% dos homens, segundo a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia.

A diminuição natural da testosterona a partir dos 40 anos, a uma taxa de 0,8% ao ano, é comum. No entanto, quando essa diminuição é mais acentuada ou ocorre precocemente, especialmente em homens mais jovens, é diagnosticado como hipogonadismo, o termo médico para testosterona baixa. As causas incluem doenças congênitas, tumores na hipófise ou próstata, lesões na bolsa escrotal, obesidade, efeito de medicamentos, AIDS e estresse.

Os sintomas abrangem mudanças psicológicas, como variações de humor, depressão e irritabilidade; aspectos sexuais, como baixa libido e disfunções sexuais; e manifestações físicas, como perda de força, aumento da gordura corporal, diminuição da massa muscular, fadiga constante, problemas de memória e resistência à insulina, aumentando o risco de diabetes. A osteoporose também pode surgir, principalmente em pacientes idosos com testosterona baixa.

O rastreamento da deficiência hormonal é crucial, especialmente em homens com osteoporose, para iniciar o tratamento visando melhorar a massa óssea.