HORMÔNIO ANTI-MÜLLERIANO

O que é?

12/03/2024 00:00:00

Engravidar não é simples. Afinal, estamos falando de um processo que tem muitas etapas e depende de vários fatores individuais para se concretizar. Por isso, muitas vezes requer planejamento. E uma das estratégias utilizadas nesse momento é a realização do exame anti-mülleriano.

Esse hormônio é, inclusive, produzido por células que envolvem os folículos. Sendo assim, um maior nível de anti-mülleriano indica uma maior quantidade destas células e, portanto, uma maior reserva ovariana (termo que se refere à quantidade de folículos existentes no ovário).

Vale lembrar que toda mulher nasce com um número finito de óvulos, e eles vão se esgotando a cada mês durante a fase ovulatória do ciclo menstrual. A partir dos 35 anos, a reserva ovariana começa a cair mais rapidamente e a possibilidade de engravidar também.

É comum que o exame anti-mülleriano seja solicitado por um médico em casos de:

- Tratamento de reprodução assistida
- Análise da proximidade da menopausa
- Pacientes que desejam congelar óvulos
- Estudos de infertilidade
- Tratamentos que possam levar à infertilidade

A dosagem do hormônio anti-mülleriano é feita a partir de uma coleta de sangue. Esse exame não requer jejum e pode ser feito em qualquer momento do ciclo menstrual – mas é preferível que seja no início, ou seja, nos primeiros dias de menstruação.

Não existe o restultado ideal para engravidar, em geral, se o valor estiver adima de 3,1ng/ml, a reserva ovariana está alta. Se o resultado estiver abaixo de 1ng/ml, a reserva ovariana esta menor.
Isso não quer dizer que não é possível engravidar ou que a fertilidade é baixa – até porque o exame não mede, por exemplo, a qualidade dos óvulos. Um resultado diminuído do anti-mülleriano sugere, na verdade, que a vida fértil poderá terminar mais cedo.