Os exames para intolerância à lactose podem ser divididos em duas categorias principais: o exame genético e a curva de tolerância à lactose. Cada um tem uma abordagem diferente para avaliar a condição.

1. Exame Genético para Intolerância à Lactose:

Objetivo: Identificar variantes genéticas associadas à capacidade de digerir a lactose. Ele analisa genes específicos (como o gene LCT) para determinar se a pessoa possui variantes que indicam uma baixa produção de lactase na idade adulta.

Método: Consiste na análise do DNA, geralmente através de uma amostra de saliva ou sangue.

Benefício: Fornece uma previsão baseada em genética sobre a predisposição para a intolerância à lactose, independentemente da ingestão de lactose.

2. Curva de Tolerância à Lactose:

Objetivo: Avaliar a resposta do corpo à ingestão de lactose. Mede como o corpo processa a lactose e se ocorre uma resposta típica da intolerância, como aumento dos níveis de glicose no sangue ou sintomas gastrointestinais.

Método: A pessoa ingere uma solução contendo lactose e, em seguida, são feitas medições dos níveis de glicose no sangue (ou testes de hidrogênio expirado) em intervalos regulares.

Benefício: Permite avaliar diretamente a capacidade do corpo de digerir e absorver lactose, fornecendo informações sobre a resposta fisiológica real à lactose.

Resumidamente, o exame genético fornece uma análise preditiva baseada no perfil genético, enquanto a curva de tolerância à lactose avalia a resposta física e sintomática à lactose.